Livro encaminhado por Penguin e Companhia das
Letras
Número de Páginas: 65
Isbn: 9788563569537
Sinceramente, não sei como começar falar do
grande filósofo e visionário Friedrich Nietzsche. Tenho um extremo respeito por
sua obra e pela influência que tem ainda hoje no pensamento humano. O conheci
quando tinha uns 17 anos; apareceu na escrivaninha do meu irmão com O
Anticristo, título que já estremece a qualquer um. Mas calma, não é do
Anticristo que vamos falar, senão dos 100
Aforismos Sobre o Amor e a Morte.
Não é, necessariamente, uma obra do filósofo
alemão, senão uma coletânea de pensamentos extraídos de seus livros vários e apresentados
de maneira fácil pelo tradutor e selecionador Paulo César de Souza.
O livro começa questionando a perpetuidade do amor, que é um valor positivamente
considerado como “sublime”. Explica cómo a cobiça humana se aborrece do permanente e seguro. Mostra a
realidade que as vezes não queremos ver, ou que nos é ensinada a não ver, como
por exemplo a força negativa e maligna do
amor (...) (o) amor é a maior expressão de egoísmo.
Mantém sua linha de pensamento clássica ao
questionar a fundo e objetivamente (na medida do possível de um sujeito) a
veracidade e natureza dos sentimentos humanos como amor, cobiça, ódio, amizade
etc. Dá lições sobre casamento, amor e
relacionamento. Um livro de provérbios para os niilistas. E claro, fala da
morte de Deus e da criação do super-homem, como resultado do desligamento dos
valores estabelecidos e propagados pelo cristianismo.
O bom: Depois de ler este livro, não precisará ler
nada de autoajuda. Está namorando quer namorar ou casar? LEIA ESTES LIVRO! Quer
esquecer quem te quebrou o coração? LEIA ESTE LIVRO, o qual o classificaria
como uma breve introdução a Nietzsche,
um aperitivo do filósofo, como quem bebe uma cerveja com alguém e fala de temas
vários. Um grande conhecedor da natureza humana, sem positivismo, hedonismo nem
pragmatismo pós modernos neoliberal.
O ruim: Não consigo ver algo ruim ou melhorável no livro.
A intenção e objetivo de Paulo César de Souza de aproximar a obra nietzschiana
a quem não tem um conhecimento prévio dela é excelente. Missão cumprida!
Estética: Um livro pequeno. Dá para colocar na bolsa
sem problema algum. Flexível. Contudo, tem uma capa “menos séria” do que seu
conteúdo.
Resgatável: Uma
excelente iniciativa do tradutor e selecionador Paulo César de Souza, que nos
faz refletir sobre o sentido da vida e a decisão da morte. Insta-nos a cortar e
desligarmos dos valores aprendidos e que mantemos sem nenhuma justificativa ou
razoamento de sua existência, veracidade e perpetuidade. Contudo, não
recomendaria a um fiel mortal, que não tenha um prévio conhecimento do pensamento
nietzschiano, pular este livro aperitivo do filosofo. Se sobreviver a ele, vai
ouvir as palavras de Zaratustra.
Tipo de caçada:
Muito bem,
desejo que possam ler e se aprofundar na
obra deste visionário, incompreendido na sua época.
Boa semana, boas leituras!
Daniela Vidal
Boa semana, boas leituras!
Daniela Vidal
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